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Mostrando postagens de abril, 2011

Quem quer? Quem quer?

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“Quem é daqui do mato, tem que ter muito cuidado com o encantado, quem quer ter paz na vida não se mete com Matinta. Mesmo na morte, a bicha é traiçoeira, se responder o chamado dela, não tem reza que dê jeito, tá com fardo de virar Matinta.” Se é um pássaro ou uma velha ninguém sabe explicar ao certo. O que se sabe é que quando a Matinta assobia, o caboclo respeita e se aquieta. Imitam eles, dizendo que "em dada noite estavam em tal lugar quando de repente: Fiiiiiiiiiit, matinta perera!" Segundo a historiadora Evelise Nascimento, em cada região, a Matinta é aquela velha senhora que vive sozinha, na mata, e que não costuma conversar muito. E quem não conhece essa lenda? Acontecimentos misteriosos e medo no ar, assim o grande cineasta Fernando Segtowick deu vida a uma grande lenda folclórica com um toque pra lá de inusitado. No elenco encontramos a talentosíssima Dira Paes no papel da traiçoeira Matinta. O curta intitulado “Matinta” retrata a história de uma comunidade assombr

Detentos aprendem trabalho artesanal com materiais recicláveis

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Após conversar com o diretor da Central de Triagem da Marambaia, Rosinaldo Barros, resolvi escrever sobre um assunto muito importante. Aqui em belém, detentos dessa Central de Triagem estão aprendendo o trabalho artesanal com o projeto “Reciclando Vidas”. Uma oportunidade para a ressocialização de detentos com o incentivo de criar/utilizar materiais recicláveis. Cerca de 120 presos participam do projeto que toda sexta-feira recolhem garrafas plásticas, papel, alumínio e outros materiais necessários para trabalharem ao longo da semana. Porta-copo, porta-talher e brinquedos como barcos, pássaros e bicicletas são resultados do trabalho artesanal. Segundo Barros, o projeto está sendo importante para a modificação comportamental e na melhora da educação dos detentos. Para incentivá-los a direção também premia os melhores trabalhos: o terceiro lugar pode escolher um filme com direito a pipoca, o segundo lugar ganha o direito de assistir algumas horas a mais de televisão e mais tempo de água

Samba, Bossa e muita irreverência na animação RIO

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A expectativa para ver o filme de animação dirigido por um brasileiro é a das melhores. Principalmente quande se fala de Carlos Saldanha, que também dirigiu a trilogia da Era do Gelo. Rio é uma grande homenagem ao povo brasileiro. Além de mostrar as belezas dessa cidade maravilhosa e a cultura do nosso povo, o filme prende a atenção do começo ao fim - seja pelo ritmo contagiante do samba ou do desenrolar da trama. A impressão logo no começo do filme é a semelhança com a música do filme criado por Walt Disney há quase 70 anos atrás, Alô Amigos, no qual Zé Carioca mostra para o Pato Donald os locais do Rio de Janeiro, ao som de "Aquarela do Brasil". A comparação acontece graças ao som de Sérgio Mendes, Carlinhos Brown e Will.i.am, que dá vida aos personagens e emociona a cada cena do calçadão de Copacabana ou da visão do pão-de-açucar. FILME O protagonista é Blu (voz original de Jesse Eisenberg), uma ararinha azul macho capturada no Rio de Janeiro que vai direto do seu ninho p