Criatividade em Falta

"O Bebê de Rosemary" (1968), dirigido por Roman Polanski, foi o terceiro filme da saga de terror que estou assistindo até o dia 31 de outubro. E foi uma experiência marcante. A trama segue um casal que se muda para um prédio habitado por pessoas estranhas. À medida que a jovem esposa grávida começa a notar acontecimentos cada vez mais bizarros, ela começa a duvidar de sua própria sanidade. Ao contrário do "Último Portal", filme que assisti recentemente e teci críticas negativas , Polanski mostrou sua maestria em dirigir uma história repleta de elementos fortes. A crescente loucura e transformação da personagem principal é sentida intensamente, mantendo o espectador em suspense até o clímax. Mas é impossível não destacar a atuação excepcional de Ruth Gordon como a vizinha Minnie Castevet. Sua interpretação é absolutamente 'rouba-cena', trazendo uma mistura perfeita de simpatia e sinistralidade ao personagem. Sua presença é fundamental para o sucesso da trama

Continuando a saga de assistir filmes de terror até o dia 31 de outubro, ontem eu assisti ao filme "O Último Portal" (1999), dirigido pelo lendário Roman Polanski e estrelado por Johnny Depp. A premissa é intrigante: Dean Corso, um especialista em livros raros, é contratado por Boris Balkan para rastrear o livro satânico "O Último Portal", escrito pelo próprio Satanás. No entanto, o filme não conseguiu manter minha atenção. As cenas longas e arrastadas esfriam a tensão, e a narrativa parece perder foco em momentos cruciais. A impressão é que algo importante vai acontecer, mas nunca acontece. Johnny Depp, em uma de suas primeiras grandes performances, interpreta Corso com coragem e comprometimento, mas seu personagem é raso e falta profundidade emocional. Mesmo em situações de perigo, Corso permanece intacto, sem expressar grandes emoções. Infelizmente, "O Último Portal" não conseguiu me envolver como eu esperava. A direção de Polanski, normalmente impecáve

👻 Final de outubro chegando, vamos falar de filmes de terror? Assisti neste fds o clássico O Lobisomem Americano em Londres (1981), dirigido por John Landis, o filme continua a impressionar o público com sua atmosfera crescente e assustadora, apesar das limitações técnicas da época. O filme narra a história de dois amigos que são atacados por uma criatura sobrenatural em Londres, com um deles enfrentando consequências terríveis. A direção de Landis é inteligente e proposital, construindo a tensão e a expectativa do público. A demora em mostrar a transformação do lobisomem é genial, criando uma grande ansiedade no espectador. O desenvolvimento do personagem principal também é destacado, mostrando a sua luta interna contra a maldição. No entanto, o filme não está livre de defeitos. Os efeitos especiais simples e as cenas toscas podem ser considerados datados. Além disso, o final abrupto e inconclusivo deixa o espectador com um sentimento de "o que aconteceu depois?". Em compa

Nesta quinta-feira (17), o jornalista e escritor paraense Paulo Garcia faz sua estreia no universo da literatura com o lançamento oficial do livro "O Dragão Que Não Queria Ser Rei" . Disponível inicialmente em formato digital na Amazon, a obra promete encantar leitores de todas as idades com uma história repleta de aventura, magia e autodescoberta. A trama acompanha a jornada de Arden, um jovem dragão que está destinado a herdar o trono, mas que, ao contrário do esperado, não quer governar. Em uma tentativa de fugir das responsabilidades, ele se aventura pela floresta, onde se mete em grandes encrencas e descobre muito mais sobre si mesmo e sobre o verdadeiro significado de liderança. Repleta de mistérios, personagens cativantes e lições sobre coragem e amizade, "O Dragão Que Não Queria Ser Rei" mistura fantasia e humor de forma leve e envolvente. Além de ser uma saga divertida, o livro levanta reflexões sobre destino, escolhas e o que realmente significa ser um l