Crítica: Manchester By The Sea (2016)

Um filme forte, carregado de emoção, tristeza e incríveis atuações. Principalmente responsável por Casey Affleck, no papel do reprimido Lee Chandler.


Dirigido por Kenneth Lonergan, Manchester A Beira-Mar percorre caminhos dramáticos, sem escorregar na obviedade e escrachar situações comoventes. Percebemos a leveza, embora denso, dos problemas vividos pelas personagens. Muito bem ambientado pela trilha sonora e o clima de inverno da cidade.

No primeiro momento, podemos achar o filme arrastado, confuso devido a não-linearidade do primeiro ato, até perceber o motivo de toda essa angustia e sofrimento.  As cenas dramáticas são de tirar o fôlego, um destaque para Michelle Williams que rouba os holofotes nas poucas cenas que aparece.

Como expressou muito bem o crítico Lucas Salgado, a obra não grita, mas fala com uma agonia desesperadora, sem deixar de lado aquele bom humor típico que quem tenta aliviar um cenário de dor e perda. Não vou me ater a contar o enredo, pois a graça é ser surpreendido. Vale a pena assistir.

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