Livros infantis escritos por adultos que nunca cresceram


Você já ouviu falar em adultos que nunca deixaram de ser crianças por dentro? Aqueles que ainda se encantam com dragões, amigos imaginários, aventuras embaixo da cama ou reinos escondidos no quintal? Pois bem, são essas almas lúdicas que hoje assinam algumas das obras mais tocantes e criativas da literatura infantil contemporânea.

Nesta reportagem, vamos mergulhar no universo encantado dos livros infantis criados por autores que, mesmo tendo crescido, mantiveram viva a criança dentro de si e fazem disso sua maior força criativa.


🌈 Por que alguns adultos continuam escrevendo como crianças?

A resposta é simples: porque a infância não é uma fase que termina aos 12 anos. Para muitos escritores, ela é uma fonte inesgotável de imaginação, emoção e questionamentos profundos.

São adultos que se lembram da sensação de brincar sozinho no quarto, de fazer perguntas sem resposta, de transformar o medo do escuro em histórias mágicas. Eles escrevem com os olhos de quem ainda vê o mundo com curiosidade, espanto e ternura.

É o caso de autores como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Eva Furnari, Monteiro Lobato, e também de novas vozes que vêm ganhando espaço com propostas originais, como o escritor Paulo Garcia, autor de O Dragão que Não Queria Ser Rei.


🔥O Dragão que Não Queria Ser Rei: uma fábula moderna

Lançado em 2024, O Dragão que Não Queria Ser Rei é uma história infantojuvenil que mistura fantasia e questionamentos sobre identidade, escolha e propósito. A trama acompanha um jovem dragão que está destinado a ser rei, mas que se questiona se esse é realmente o caminho que deseja seguir.

Embarcando numa jornada mágica, ele encontra criaturas sábias, enfrenta desafios e descobre que o verdadeiro poder está em ser fiel a si mesmo.

O livro é um convite para refletir, com leveza e imaginação, sobre os caminhos que escolhemos na vida ou que esperam que a gente escolha.

A obra está disponível em formato físico pela Uiclap, além de estar acessível para leitura digital na Amazon e Kindle Unlimited.

    “Essa história nasceu de uma inquietação minha, uma lembrança da infância, quando nos dizem o que devemos ser. Quis transformar isso em uma jornada de autodescoberta com   um toque de magia. O dragão, no fundo, também sou eu.”, disso o escritor Paulo Garcia.


✏️ Criar histórias para crianças é mais do que escrever “para crianças”

Escrever para crianças não é escrever de forma simplificada. É escrever com inteligência emocional, honestidade e criatividade. É saber que uma pergunta inocente pode conter um universo inteiro, e que uma história sobre uma pedra, uma cor ou um animal pode tocar temas profundos como amizade, medo, perda e esperança.

Os adultos que nunca cresceram sabem disso. Eles não subestimam seus pequenos leitores. Ao contrário: enxergam neles uma potência criativa e emocional que merece ser alimentada com boas histórias, personagens inspiradores e aventuras memoráveis.


🌟 O que essas histórias têm em comum?

  • São honestas, sem infantilizar;
  • Têm humor, magia e emoção;
  • Respeitam a inteligência e a sensibilidade das crianças;
  • Ensinam sem ser didáticas;
  • Divertem tanto crianças quanto adultos.


💬 Porque todo adulto tem uma criança escondida lá dentro

Seja você escritor, educador, leitor ou apenas um curioso pelo mundo dos livros infantis, uma coisa é certa: há um convite constante, feito por essas histórias, para resgatar a criança que ainda mora aí dentro. Aquela que acredita em fadas, que conversa com bichos, que acha que o arco-íris tem gosto e que um bom livro pode abrir portais.

E talvez, no fim das contas, é isso que torna esses autores tão especiais. Eles não apenas escrevem para crianças — eles lembram o tempo todo de como é ser uma.

📌 Quer se inspirar? Aqui vai uma dica: leia O Dragão que Não Queria Ser Rei ou algum dos clássicos da literatura infantil brasileira.

Você pode se surpreender com o quanto ainda tem de criança em você.

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