Nesta reportagem, vamos mergulhar no universo encantado dos livros infantis criados por autores que, mesmo tendo crescido, mantiveram viva a criança dentro de si e fazem disso sua maior força criativa.
🌈 Por que alguns adultos continuam escrevendo como crianças?
A resposta é simples: porque a infância não é uma fase que termina aos 12 anos. Para muitos escritores, ela é uma fonte inesgotável de imaginação, emoção e questionamentos profundos.
São adultos que se lembram da sensação de brincar sozinho no quarto, de fazer perguntas sem resposta, de transformar o medo do escuro em histórias mágicas. Eles escrevem com os olhos de quem ainda vê o mundo com curiosidade, espanto e ternura.
É o caso de autores como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Eva Furnari, Monteiro Lobato, e também de novas vozes que vêm ganhando espaço com propostas originais, como o escritor Paulo Garcia, autor de O Dragão que Não Queria Ser Rei.
🔥O Dragão que Não Queria Ser Rei: uma fábula moderna
Embarcando numa jornada mágica, ele encontra criaturas sábias, enfrenta desafios e descobre que o verdadeiro poder está em ser fiel a si mesmo.
O livro é um convite para refletir, com leveza e imaginação, sobre os caminhos que escolhemos na vida ou que esperam que a gente escolha.
A obra está disponível em formato físico pela Uiclap, além de estar acessível para leitura digital na Amazon e Kindle Unlimited.
“Essa história nasceu de uma inquietação minha, uma lembrança da infância, quando nos dizem o que devemos ser. Quis transformar isso em uma jornada de autodescoberta com um toque de magia. O dragão, no fundo, também sou eu.”, disso o escritor Paulo Garcia.
✏️ Criar histórias para crianças é mais do que escrever “para crianças”
Escrever para crianças não é escrever de forma simplificada. É escrever com inteligência emocional, honestidade e criatividade. É saber que uma pergunta inocente pode conter um universo inteiro, e que uma história sobre uma pedra, uma cor ou um animal pode tocar temas profundos como amizade, medo, perda e esperança.
Os adultos que nunca cresceram sabem disso. Eles não subestimam seus pequenos leitores. Ao contrário: enxergam neles uma potência criativa e emocional que merece ser alimentada com boas histórias, personagens inspiradores e aventuras memoráveis.
🌟 O que essas histórias têm em comum?
- São honestas, sem infantilizar;
- Têm humor, magia e emoção;
- Respeitam a inteligência e a sensibilidade das crianças;
- Ensinam sem ser didáticas;
- Divertem tanto crianças quanto adultos.
💬 Porque todo adulto tem uma criança escondida lá dentro
Seja você escritor, educador, leitor ou apenas um curioso pelo mundo dos livros infantis, uma coisa é certa: há um convite constante, feito por essas histórias, para resgatar a criança que ainda mora aí dentro. Aquela que acredita em fadas, que conversa com bichos, que acha que o arco-íris tem gosto e que um bom livro pode abrir portais.
E talvez, no fim das contas, é isso que torna esses autores tão especiais. Eles não apenas escrevem para crianças — eles lembram o tempo todo de como é ser uma.
📌 Quer se inspirar? Aqui vai uma dica: leia O Dragão que Não Queria Ser Rei ou algum dos clássicos da literatura infantil brasileira.
Você pode se surpreender com o quanto ainda tem de criança em você.
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