Durante o velório do Papa Francisco, realizado no dia 26 de abril de 2025, em Roma, uma cena inusitada chamou a atenção dos internautas: agentes de segurança portavam uma arma de visual futurista e pouco convencional. Nas redes sociais, surgiram especulações e curiosidade sobre o equipamento, que parecia saído de um filme de ficção científica. Mas afinal, que tipo de arma era aquela?
O dispositivo em questão é uma arma antidrones, provavelmente o modelo WATSON, da empresa italiana CPM Elettronica. Diferente do que muitos imaginaram, não se trata de uma arma letal. O objetivo é proteger o espaço aéreo de drones não autorizados que possam representar riscos à segurança do evento.
Como funciona a arma antidrones?
A WATSON é um dispositivo que emite sinais para bloquear as comunicações entre o drone e seu operador, como GPS, Wi-Fi e rádio frequência. Quando atingido, o drone perde o controle e pode ser forçado a pousar ou a retornar ao ponto de origem, impedindo que se aproxime de áreas sensíveis.
Essa tecnologia é especialmente importante em eventos de grande porte e alta relevância, como o funeral do Papa, onde a ameaça de dispositivos voadores pode representar sérios riscos de segurança, espionagem ou até de ataques.
Por que o design moderno e arrojado?
O design da WATSON, além de impactante, é funcional. Feita para ser leve (pesando cerca de 9 kg) e de fácil manuseio, a arma antidrones precisa ser confortável para ser operada durante longos períodos. Seu formato alongado e ergonômico facilita a mira e a emissão dos sinais de bloqueio, com alcance de até 1.000 metros. Além disso, o visual futurista reforça a ideia de alta tecnologia e inovação no combate a ameaças aéreas modernas.
Segurança reforçada
O uso desse tipo de tecnologia no velório do Papa Francisco mostra o nível de preocupação das autoridades com a segurança aérea em grandes eventos. Em tempos de drones cada vez mais acessíveis e sofisticados, ferramentas como a WATSON se tornam essenciais para garantir que momentos importantes ocorram sem incidentes.
Assim, a “arma futurista” que tanto chamou atenção nas redes não é um armamento de ataque, mas sim uma poderosa aliada da segurança, capaz de neutralizar possíveis ameaças de forma rápida e segura — e sem causar danos.
Comentários