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Getty Imagens |
Era uma vez uma rede social que só queria conectar universitários. Depois, ela quis conectar o mundo. Então, decidiu comprar o Instagram. Depois, o WhatsApp. O Oculus. E, já que estava na vibe de dominar a realidade, criou um metaverso. Agora, a Meta quer fabricar seu próprio chip de inteligência artificial. A pergunta que fica: quando Mark Zuckerberg decidirá construir a sua própria lua?
Se a jornada da Meta fosse um filme, poderíamos dizer que começou como "A Rede Social", virou "Jogador Número 1" e agora está flertando perigosamente com "O Exterminador do Futuro". No início, era só sobre manter os amigos por perto e os dados mais perto ainda. Agora, a missão é reduzir custos e eliminar a dependência da Nvidia, que atualmente reina soberana na produção de chips de IA. Basicamente, a Meta olhou para a Nvidia e pensou: "Seja menos".
O plano é audacioso: com o novo chip da linha Meta Training and Inference Accelerator (MTIA), a empresa pode, no futuro, personalizar ainda mais os feeds do Facebook e Instagram e treinar modelos generativos de IA com mais eficiência. Isso significa que os algoritmos vão conhecer ainda melhor os seus gostos, antes mesmo de você saber que os tem.Em breve, será impossível escapar de anúncios daquele um tênis que você olhou uma vez, por três segundos, sem querer.
Mas, como qualquer boa trama de ficção científica, há desafios pela frente. A Meta ainda depende fortemente da Nvidia e precisa provar que seu novo chip pode rodar modelos de IA em grande escala. Enquanto isso, novos players, como a chinesa DeepSeek, correm por fora, otimizando eficiência computacional e reduzindo custos. Parece a clássica batalha de David contra Golias, mas com bilionários, código-fonte e um poder computacional que faz Skynet parecer um Tamagotchi.
A questão que fica é: onde isso vai parar? Se há uma lição que aprendemos com Hollywood, é que toda grande corporação que tenta dominar a tecnologia acaba criando um vilão indestrutível. E o Mark Zuckerberg, com seu histórico de inovação e aquisições, pode muito bem ser nosso Tony Stark — só esperamos que sem a parte da inteligência artificial descontrolada.
De qualquer forma, talvez seja uma boa hora para relembrarmos os clássicos do cinema e começarmos a treinar para o apocalipse tecnológico. Ou, pelo menos, para o dia em que o Facebook começar a sugerir posts antes mesmo de pensarmos neles. O futuro está batendo à porta. E, dessa vez, ele tem um chip próprio.
Texto fonte/inspiração: Meta Começa a Testar Seu Primeiro Chip de IA
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