Produção cinematográfica do primeiro trimestre do ano deixou a desejar a desejar.



Grande parte dos filmes desagradaram os críticos e o público em geral.

O ano de 2013 definitivamente não está sendo um bom ano para as produções cinematográficas. Filmes com baixa qualidade e conteúdo pobres explodiram nas telonas e deixaram muita gente desanimada.

Janeiro começou com lançamentos de filmes complexos e difíceis até de entender o enredo. É o caso do filme “A Viagem”, dirigido pelos irmãos Wachowski (da trilogia Matrix), que mistura histórias do passado, presente, futuro e vice-e-versa, não agradou os críticos e nem o público. 

Com o fim da saga-adolescente Crepúsculo, de Stephenie Meyer, eis que surgem filmes com a temática romance entre bruxas e namoro zumbi. Soa até cômico dizer "Meu namorado é um zumbi", que aos dezesseis anos a menina se tornará uma bruxa boa ou má ou que dois irmãos se tornaram caçadores de bruxas para se vingar do passado. A criatividade se atrela ao roteiro fraco, atuações não convincentes e efeitos sem graça que resultam nessas produções esdrúxulas.

E nessa linha de raciocínio, nesses três primeiros meses foram lançados os filmes que tinham expectativas positivas, mas que decepcionaram. O longa “Os Miseráveis”, dirigido por Tom Hooper, em que pese boas atuações e uma ótima produção visual, deixou a desejar. Narrativa cansativa, canções arrastadas e, chega a ser em certos pontos, desafinadas. Desandou e tirou o brilho de um belo filme que poderia ser. É o que aconteceu com o lançamento do mês, “Oz – Mágico e Poderoso”, dirigido por Sam Raimi, foi um dos mais esperados do ano. O filme começa grande, mas ao decorrer da narrativa se torna sem ritmo e desanimado. Cenas que deveriam ser mais exploradas e produzidas passaram batidas e esquecidas, enquanto em outras são exageradas desnecessariamente. Não convenceu. O público sai do cinema com a impressão de que faltou algo. 


Está mais fácil de produzir filmes? A idéia de uma câmera na mão e uma idéia na cabeça vingou e as novas produções estão aí para provar que cada vez mais, filmes com temáticas atrativas revelam uma narrativa chata, mal construída e mal contada. Eu sou da tese que o filme, para ser um bom filme, não precisa ter grandes recursos visuais e tecnológicos e sim ter uma boa construção do enredo e personagens. Este sim, prende a atenção, comove e indigna o público. Talvez a idéia da câmera na mão e a idéia na cabeça, implantada na década de 60, esteja equivocada e aprender mais sobre construção de um bom roteiro deva ser a melhor saída para esses novos cineastas (e os velhos também...).

Bom, o ano ainda não acabou e claro, em que pese poucas, foram lançados bons filmes nesse trimestre, dignos de ganharem prêmios e homenagens, como o que aconteceu com A Vida de Pi, Django Livre e o Lado Bom da Vida. Espero que os próximos meses cheguem aos circuitos comerciais dos cinemas, produções com mais conteúdos. Afinal, não precisamos digerir apenas histórias da carochinha.

O CemF separou uma lista com as melhores produções e piores produções. Vocês concordam?

FILMES BONS (1º semestre 2013)
A Vida de Pi
Detona Ralph
Django Livre
O Lado Bom da Vida
A Hora Mais Escura
Colegas

FILMES RUINS (1º semestre 2013)
A viagem
Meu Namorado é um Zumbi
Inatividade Paranormal
Os Miseráveis
João e Maria – Caçadores de Bruxas
Dezesseis Luas
Oz – Mágico e Poderoso
Jack, o Matador de Gigantes.
A Hospedeira
Guerra Mundial Z – sem originalidade
O Cavaleiro Solitário
Kick-Ass 2

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